Catarina Brito Ferreira, sócia da Morais Leitão, que se distingue nos setores de energia e infraestruturas, participa na talk “O bê-à-bá da descarbonização”, promovida pela revista Briefing.
A 9.º edição da conversa 2050.briefing foi moderada por Catarina Roseta-Palma (docente do Iscte Executive Education), tendo contado com a presença da advogada e de Sofia Santos (CEO, Systemic). Ambas respondem a algumas das perguntas que se impõem no âmbito do tópico em análise: Que tipo de investimentos são expectáveis? Que barreiras têm as empresas? E que perspetivas de futuro existem para a descarbonização em Portugal?
Catarina Brito Ferreira afirma «Portugal tem de se congratular com os resultados que tem nas renováveis. Quanto a isso não há a menor dúvida. O grande desafio é, serão sempre, os transportes, porque a meu ver, e numa perspetiva muito pessoal, estão muito mais ligados a uma decisão individual. […] Ainda que haja investimentos a fazer também do ponto de vista público […]».
Adianta ainda na área das renováveis «o mercado, neste momento, está a fazer um bocadinho o caminho do investimento público, ou seja, o resultado que nós temos hoje em dia foi fruto de muitas políticas de incentivo às renováveis». «Hoje em dia, o solar é, sobretudo, uma forma de produção de energia renovável que não necessita de incentivo. É muito possível, e aí, provavelmente com incentivos públicos, que nós assistamos não só ao crescimento substancial do solar, mas ao crescimento do eólico offshore […]».
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