A conferência anual da IBA (IBA Annual Conference Paris 2023) tem início já no próximo dia 29 de outubro. Claudia Santos Cruz participa, enquanto moderadora, no primeiro dia da conferência na sessão dedicada ao tema “Africa: a fossil fuel victim, not a villain”.
Na sua sessão, a sócia da Morais Leitão e coordenadora da equipa internacional de Oil & Gas e vogal da IBA, conta com a participação de Pacer Guobadia (ENR Advisory, Nigéria), NJ Ayuk (Centurion Law Group, Guiné-Equatorial), Barthelemy Faye (Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, França), Rui Guerreiro Passos (Exxon Mobil, Angola) e João Verne Oliveira (BP, Inglaterra). Os oradores abordarão questões complexas sobre o futuro de África no âmbito dos actuais objectivos de transição global.
Mais de 640 milhões de africanos não têm acesso a energia, 418 milhões de pessoas não têm água potável e cerca de mil milhões não têm combustíveis para cozinhar. África representa 17% da população mundial, mas apenas 5,9% do abastecimento mundial de energia. África produz apenas cerca de 4% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. O acesso à energia é fundamental para a saúde, a educação e a criação de empregos e oportunidades económicas. No âmbito dos objectivos de transição e de redução das emissões de carbono. África defende que uma solução não serve para todos e o direito de utilizar os seus combustíveis fósseis, em especial o gás.
Uma das questões principais que o painel irá analisar é "Qual será o futuro da região menos responsável pelas emissões de carbono e, ao mesmo tempo, a mais vulnerável e menos desenvolvida?".
Em Paris, participam ainda os sócios da Morais Leitão, Paulo Núncio e Pedro Pardal Goulão, e o consultor da MDR Advogados, Henrique Calvão Martins.
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