João Bernardo Silva, em entrevista ao Jornal Observador, conta a sua experiência enquanto voluntário no Projeto Elea no Campo Eleonas, na Grécia.
O advogado afirma que «Por regra, e por muito que o que vou dizer possa parecer horrível, um refugiado é um privilegiado, porque tem capacidade financeira para sair do país. No campo onde estive havia juízes, arquitetos, engenheiros, médicos, — cheguei a conhecer um cardiologista! Uma parte muito significativa das pessoas que lá estavam eram qualificadas e estavam ali porque conseguiram pagar a um traficante para as ajudar a sair do país. São pessoas vulneráveis, com um passado trágico, mas são pessoas formadas, são boas pessoas».
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