A Morais Leitão acolheu a fase final do Legal Tech Competition, uma iniciativa que desafiou estudantes a criarem soluções inovadoras para o setor jurídico, combinando tecnologia e direito. Promovido em parceria com a Universidade Católica e a BRYTER, o evento destacou-se pela integração de inteligência artificial e pela criatividade dos participantes, reforçando o compromisso da sociedade com a transformação digital.
O desafio do Legal Tech Competition
No dia 19 de outubro, a Morais Leitão recebeu a fase final do Legal Tech Competition nos seus escritórios em Lisboa. Este concurso, promovido em parceria com a Universidade Católica e a BRYTER, desafiou alunos do 3.º e 4.º anos da Faculdade de Direito da Universidade Católica a automatizar fluxos de trabalho jurídicos, recorrendo à plataforma BRYTER. A iniciativa teve como objetivo capacitar futuros advogados com competências tecnológicas essenciais, num setor em rápida transformação.
Etapas do projeto de inovação jurídica
O concurso decorreu em duas fases: uma primeira, de 7 a 18 de outubro, com um programa de aprendizagem online sobre a utilização da plataforma BRYTER; e uma segunda fase, presencial, onde os estudantes foram desafiados a implementar soluções criativas para problemas jurídicos práticos. Nesta etapa, foi incluída uma camada de complexidade adicional, exigindo a integração de funcionalidades de inteligência artificial nos workflows desenvolvidos.
O concurso contou com a participação de 10 alunos e premiou os seguintes projetos:
- 1.º lugar: Man Teng Leung.
- Menções honrosas: Marta Cansado e Sancho Josué Custódio.
O painel de jurados foi composto por Tito Rendas, Diretor Executivo da Católica Global School of Law; Adam Kavanagh, Customer Success Ops Manager da BRYTER; e Carlos Coelho, Diretor de Inovação e Conhecimento da Morais Leitão.
A importância do Legal Hackathon na inovação jurídica
Carlos Coelho, Diretor de Inovação e Conhecimento da Morais Leitão, destacou o impacto da iniciativa:
Iniciativas como a Legal Tech Competition que desenvolvemos em parceria com a Universidade Católica e com o BRYTER, desempenham um papel fundamental na aceleração da transformação digital do setor jurídico.
Estamos profundamente entusiasmados em colaborar ativamente com as instituições de ensino na formação de profissionais mais preparados para responder aos desafios atuais.
Temos colaborado de perto com as faculdades de direito no sentido de alertá-las para a necessidade de adaptação dos seus programas educativos, integrando a capacitação tecnológica, o awareness comercial e o design thinking para abordagens jurídicas mais centradas no problema prático do cliente.
Queremos também que os estudantes percebam que somos uma sociedade na vanguarda da inovação do setor jurídico em Portugal, liderando a transformação digital global à qual este setor tem resistido estoicamente. Além dos valores que a nossa marca representa, estamos comprometidos em ser agentes da mudança em termos de inovação e estamos determinados a atrair e formar talentos que partilhem a nossa visão, demonstrando que há um novo fator a considerar: o nosso empenho em estar na linha da frente da evolução do direito em Portugal.
As inovações e abordagens apresentadas pelos participantes foram verdadeiramente impressionantes. Ficámos surpreendidos com a forma rápida como reagiram ao desafio proposto no legal hackathon, utilizando o BRYTER uma ferramenta low code, no code, para implementar a sua solução técnica para o desafio.
Colocámos uma camada extra de complexidade ao tornar um dos requisitos-chave para o desafio a integração, como bem entendessem, de uma funcionalidade de inteligência artificial a interagir com o workflow jurídico. Curiosamente, todos os estudantes a utilizaram de maneira diferente, o que nos leva a saudar a diversidade de aplicações e a criatividade demonstrada.
Em tão poucas horas, os alunos conseguiram integrar um desafio jurídico num processo de onboarding de uma organização, criando workflows com componentes jurídicas de forma criativa e eficaz.
A rapidez e originalidade com que desenvolveram estas soluções demonstram não só o seu talento e adaptabilidade, mas também o enorme potencial de tirar partido da inteligência artificial em benefício das rotinas e metodologias de trabalho.
Foi inspirador ver como os estudantes conseguem trazer novas perspetivas e soluções inovadoras para desafios complexos, evidenciando a poderosa sinergia entre tecnologia e direito.